tag:blogger.com,1999:blog-8082665688553057038.post744459418715464572..comments2022-03-24T07:50:58.463+00:00Comments on BATALHÃO DE ARTILHARIA 741: Mussende Revisitado - Histórias de Caça - O Primeiro TiroVETERANOhttp://www.blogger.com/profile/17805610950962998106noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-8082665688553057038.post-83637627724532641062012-07-02T00:28:13.955+01:002012-07-02T00:28:13.955+01:00Sem dúvida que o abate de uma pacaça ou de uma pal...Sem dúvida que o abate de uma pacaça ou de uma palanca, por exemplo, normalmente resultava em valioso suplemento alimentar, não só pelo produto em si, mas pela quebra de rotina que isso às vezes significava,com um prato diferente do que era habitual.<br />Guardo três histórias relacionadas com a caça, na zona de Quibala (Norte). Uma delas mexe comigo, por me ter sido negada uma bifana cozinhada à "maneira", numa altura em que a minha saúde andava por baixo. <br />Outra, que por sugestão de um oficial de elevada patente poderia ter resultado em êxito fácil, não passou de frustrado e risível fracaço, a deixar aquele comandante irritado...<br />A terceira, poderia ter sido uma grande tragédia, mas ficou-se pela desastrosa atrapalhação que obrigou à evacuação de dois feridos graves para Luanda. Sobre esta, aqui deixo algumas notas.<br />Descia, de Quibala até à ponte de Freitas Morna, uma coluna com vista a escoltar um comboio MVL lá estacionado à espera de seguir para cima. A certa altura uma manada de pacaças se repastava, bem ao alcance das nossas armas. Há que aproveitar e o homem da Mauser recebe ordens para atirar. Foi o que fez e acertou. Um dos bóvidas cai por terra. A malta salta das viaturas, e dois ou três soldados adiantam-se, ao encontro do bicho, que lhes preparou uma receção inesperada. O primeiro a chegar junto dele foi recebido com uma certeira investida que o deixou de coxas rasgadas a estrebuchar sobre as suas robustas defesas. O segundo, coreu em auxilio do colega para, também à bala, tentar neutralizar o bufalino, não o conseguindo de imediato. Ao ver que a situação não se resolvia, um terceiro homem não perde tempo e atira, tentando pôr termo àquela aflitiva confusão. Nas a confusão e o azar aumentaram, pois em vez de mirar na presa, acerta no colega que tantava acudir ao "corneado", ferindo-o também nos membros inferiores. Tudo se passou em segundos, e só com o responsável pela coluna a pôr ordem naquilo é que a barafunda se resolveu.<br />Os feridos receberam ali os primeiros socorros e, garrotados, acabaram por seguir até Ambriz, de onde partiram por via aérea para Luanda. Das consequencias, a outro nível, deste epísódio abstenho-me obviamente de aqui falar.<br />Coisas da guerra que, mesmo fora do confronto com o IN, estava sempre sujeito ao perigo.Sérgio O. Sánoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8082665688553057038.post-37618715985897342142012-07-01T14:02:09.402+01:002012-07-01T14:02:09.402+01:00Nessa época não existiam preocupações com a caça e...Nessa época não existiam preocupações com a caça excessiva e o exterminio dos animais selvajens. Nessa altura o homem o pouco que caçava era para a sua alimentação.<br />Eu tambem estive em Angola, um pouco mais tarde entre 1972 e 1974.<br />Manuel Aldeiasmanuel aldeiashttp://manuelaldeias.blogspot.pt/2010/07/encontro-me-presentemente-passar.htmlnoreply@blogger.com