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segunda-feira, 9 de março de 2009

O dia seguinte...

Anteontem, dia 7 de Março, num restaurante das Caldas da Rainha dedicado a este tipo de eventos, reuniram-se, se as contas estão bem feitas, 109 antigos combatentes do Batalhão de Artilharia 741, que serviu em Angola entre 1965 e 1967.

Desdobrando por companhias, 28 pertenceram à Cart 738, 42, à Cart 739, 17, à Cart 740 e 20 à CCS. Dois ex-combatentes do PCaç 967 confraternizaram connosco. Se contarmos, também, os familiares que os acompanharam, estiveram presentes 231 adultos e algumas crianças.

A confraternização é, por natureza, um acontecimento alegre, vivo, divertido… É certo que há, inevitavelmente, algumas lágrimas provocadas por reencontros há muito esperados e, só agora, concretizados. E outras que resultam da lembrança dos que já partiram, de quem, raramente, se fala, mas cuja presença se sente quase “fisicamente”.

 Regozijou-nos o aparecimento de algumas caras novas – ao fim de tantos anos… - e entristeceram-nos as ausências. Gostaria de referi-las todas, mas receio que a memória me traia. Exceptuo quatro nomes – que lá mesmo foram já referidos - o do nosso Comandante, Cel. José Francisco Soares, cuja amizade pelo subscritor – que muito me honra - o levou a fazer sucessivos telefonemas para o restaurante até, finalmente, me conseguir contactar, o Cel. Amaro e o Cel. Anselmo, da 740, e o Pe. Luis, nosso Capelão, que prometeu “post” adequado, a colocar neste blogue.

Dos referidos e de vários camaradas mais, recebemos o pedido expresso de que entregássemos o abraço que estavam impossibilitados de dar pessoalmente.

Dos presentes, referir alguém em especial seria uma descortesia para com os restantes. É essencialmente pelo prazer de a todos encontrar e com todos conviver, que realizamos este trabalho, alheios a canseiras, a despesas e, até, por vezes, a alguma injustiça na apreciação daquilo que fazemos. São naturais e, até, pertinentes algumas queixas mas, no fim, as muitas palavras de gratidão são compensação mais do que suficiente para todo o esforço desenvolvido.

Apenas duas referências que não podemos deixar de fazer: a presença do Cel. Morna, que, propositadamente, se deslocou da Madeira e um agradecimento especial ao Cel. Ruby Marques e à sua corajosa Esposa que viajaram mesmo doentes, para não faltarem.

VETERANO

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