As moradias da localidade, abandonadas pelos seus proprietários depois dos massacres de Março de 1961, constituíam os nossos alojamentos. Isto é, em vez de uma caserna, e de messes de oficiais e de sargentos, havia um conjunto de casas que funcionavam como pequenas casernas, alojando uma secção cada, e duas moradias mais espaçosas, onde se instalou a maioria dos sargentos. Os comandantes de grupo de combate e o alferes-médico, instalaram-se num edifício mais espaçoso, que ficou a funcionar, numa parte como messe de oficias, e noutra como sala de jantar dos sargentos.
Todas estas casas tinham (ou foram instalados mais tarde) depósitos de água no telhado, que tinham que ser enchidos – pelo menos parcialmente – todos os dias.
Além destes, havia ainda a cozinha do rancho geral, bem como o posto médico, que tinham primazia no fornecimento.
A lenha era necessária para a confecção das refeições.
A água era recolhida num riacho que passava a cerca de
Num dia bom podíamos fazer seis ”viagens”, mas a maior parte das vezes não se faziam mais de cinco.
Alternando com o transporte de água, era preciso também, como acima referi, trazer lenha para a cozinha.
Encontrávamos a lenha ao longo da estrada, ora no sentido Lucunga-Bembe, ora no sentido Lucunga-Damba. A estrada estava ladeada por árvores, cujas folhas constituíam um petisco para as manadas de elefantes que existiam na zona. Para as comerem partiam os ramos com a tromba, deixando-os, depois, caídos no chão, onde os apanhávamos, normalmente, já secos. Apenas tínhamos o trabalho de os cortar para caberem no atrelado.
Lucunga - 1965
Equipa da Água
Habitualmente, duas viagens eram suficientes, mas sendo a distância a percorrer variável, isso condicionava o número de viagens para o riacho. Por isso, havia ocasiões, raras, em que não conseguíamos fornecer água a todas as casas, o que não era muito grave, porque raramente o depósito ficava vazio.
Porém, isso não evitava o descontentamento dos desfavorecidos, que tinham que a racionar, ou que contar com a compreensão dos vizinhos e ir tomar duche nas casas ao lado.
Não havendo - à excepção do posto médico (onde nos abastecíamos de água para beber, depois de filtrada), da cozinha do rancho geral e da cozinha das messes - uma ordem de prioridade no fornecimento, cada comandante de secção distribuía a água discricionariamente. E (não vale a pena vir agora dourar a pílula) a primeira casa a ser fornecida era aquela onde morava o comandante da secção; a seguir, as dos elementos do seu grupo de combate. Depois, a messe de oficiais e a outra casa dos sargentos. A partir daí, dependia muito das simpatias de cada um.
A primeira vez que a minha secção foi encarregada destas tarefas, o meu receio de que fossemos alvos de uma emboscada era grande. Inexperientes, o inimigo podia aproveitar-se da situação. Então, montei a segurança de um e do outro lado do riacho, mantendo-me sempre alerta.
Meses mais tarde, estando de folga, íamos, quatro ou cinco, com a secção encarregada do fornecimento de água, ficando, de forma imprevidente, a nadar até eles voltarem, para regressarmos depois.
No nosso caso, nunca tivemos problemas, mas este tipo de situações resultou mal noutros locais.
bom dia eu nao quiz de maneira nenhuma ofender todos os militares que o seu batalhao saiu de onde o meu saiu nós saimos do ral1 no dia 28 de abril de 1965 fomos os ultimos de farda amarela o senhor pode discordar de mim mas em portugal sempre teve traidores o senhor costa gomes rosa coutinho espinola que nao foi um bom militar e muito menos politico vasco lourenço fora os politicos como alvaro cunhal mario soares e muitos mais o vasco lourenço soube criar associaçao de tal 25 de abril para se benefeciar a si proprio e nao larga o osso teria muito mais para escrever mas eu nem deveria escrever nada pois estou á quase 43 no brasil que foi colonia de portugal e até hoje os brasileiros falam que nós portugueses só viamos roubar o ouro do brasil e qualquer portugues nao gosta de ouvir isso entao mais uma vez lhe digo portugal nunca teve uma boa politica e o senhor sabe muito bem que nós nao perdamos a querra para os angolanos eu só falo em angola que foi lá que eu estive nós perdamos sim para china onu e todos os paises que nao queriam ver potugal grande a verdade a essa e batalhamos contra esses paises todos durante 14 anos á e contra o pcp e ps a tudo igual mas em 25 de abril teve militar bom jaime neves o nosso comandente do ral1 em 65 rodriques ele tem outro nome mas nao sei escrever pois só tenho a 4 classe da época e claro teve outros militares muito bons mas foram sendo reformados logo em 30 de abril e ainda prenderam o sr arriaga que portugal teve que pagar a ele 100 contos quem pagou isso o povo portugues meu caro amigo se quiser responder pode responder que esta falando com um portugues de alijó estou velhote
ResponderEliminarGuilherme Necho - Brasil