Teve, por Unidade mobilizadora, o Regimento de Artilharia Ligeira 1, de Lisboa. Constituído por três Companhias operacionais e uma de comando e serviços - C.ART 738, C.ART 739, C.ART 740 e CCS - desembarcou em Luanda no dia 18 de Janeiro de 1965. Regressou à Metrópole em 1967, aportando ao cais da Rocha do Conde de Óbidos a 9 de Março.


domingo, 8 de novembro de 2009

A Leste...Algo de Novo! - Parte 2

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Lucusse - Leste de Angola - 1966
Caserna do 4º. Pelotão
Medições no terreno e preparação de equipamento de apoio à construção


A CONSTRUÇÃO DO AQUARTELAMENTO

Quando a Cart 739 chegou ao Lucusse deparou-se-lhe um cenário desolador! Para além do armazém de cereais a que já fiz referência e, creio eu, uma casa onde residia o Chefe do Posto, nada mais havia.

A tropa, com o habitual e característico “desenrascanço”, instalou-se, como pôde, no armazém de cereais e em tendas improvisadas na área circundante, procurando rodear-se das pequenas “comodidades” habituais nestas circunstâncias: um cunhete de munições a servir de mesa-de-cabeceira, mais dois caixotes e aí tínhamos uma mesa ou outras peças que tais.

Entretanto, o Comando da Zona providenciou no fornecimento de um quartel “JC”. Para quem não saiba, este equipamento que, por qualquer razão que desconheço se designava “JC”, era um conjunto de peças de madeira tratada, com o qual se poderia construir uma série de edifícios com os mais variados fins: casernas, comando, messes, parque-auto, etc.. Recebeu-se, também, uma razoável quantidade de sacos de cimento que se destinavam a fazer aquilo que era designado por “solo-cimento”, isto é, uma mistura de cimento com a terra, mais ou menos arenosa, do local. Quer o material, quer o cimento eram exíguos para um quartel com um mínimo de condições. Por sorte nossa, próximo do armazém de cereais, encontravam-se guardados numa espécie de arrecadação mal amanhada, diversos materiais igualmente “JC” e, ainda, um bom número de sacos de cimento, já empedernido pelo tempo. A construção a que o material se destinava nunca se fizera e o material estaria, por lá, meio esquecido. Como é evidente, aproveitámos todo aquele material “caído do céu”, para melhorar as nossas construções.

Várias fases da Construção

As duas asnas de topo, já levantadas

Levanta-se a última asna

Está pronto o "esqueleto" da caserna

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