Há, exactamente, 45 anos, acabado de chegar, pelo meio da tarde, de mais um patrulhamento no âmbito da Operação Confirmação, assistia a um desafio de futebol entre as equipas de dois GC, quando se abeirou de mim o “Cifra”, de seu nome João Carvalho, bom e querido camarada dali dos lados de Penafiel, sempre presente em todos os nossos convívios, com um telegrama recebido por via rádio com a notícia do feliz e patriótico (14 de Agosto, dia da batalha de Aljubarrota) nascimento do meu primogénito, João.
Todo o GC se associou à minha alegria, improvisando-se, depois do jantar, um convívio na caserna das praças, que durou até às tantas e onde o excesso de álcool (ah! aquela 1920!!!) foi rei.
No dia seguinte, como era da norma, o GC entrou de serviço ao quartel. Pelas oito da manhã rendeu-se a parada e hasteou-se a bandeira, com toda aquela gente com uma ressaca de tamanho de um arranha-céus (a do “Bombeiro” durou dois ou três dias e precisou mesmo de assistência médica), incapaz de alinhar convenientemente, com fífias nas vozes de comando e, principalmente, no toque de continência que o “Clarim” nunca executou, tão mal, na sua vida!
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