O Cel Ruby Marques proferindo o seu discurso
Da esq. para a dir.: CelArt. Ruby Marques (CArt 738), ex- AlfMilSap. Relvas (CCS), o autor do blogue, CelArt. Fernando Mira - um pouco escondido - (CArt 739), CelArt. João Manuel Amaro (CArt 740) e CelInf.Ramiro Morna do Nascimento (CArt 739).
(Segue-se um camarada cujo nome não recordo, de momento)
ORGULHAMO-NOS DE TER CUMPRIDO O NOSSO DEVER!
Da esq. para a dir.: CelArt. Ruby Marques (CArt 738), ex- AlfMilSap. Relvas (CCS), o autor do blogue, CelArt. Fernando Mira - um pouco escondido - (CArt 739), CelArt. João Manuel Amaro (CArt 740) e CelInf.Ramiro Morna do Nascimento (CArt 739).
(Segue-se um camarada cujo nome não recordo, de momento)
ORGULHAMO-NOS DE TER CUMPRIDO O NOSSO DEVER!
Poderá não ter sido por, exactamente, estas palavras que o Cel. Rubi Marques iniciou o seu discurso no convívio comemorativo do 44º. Aniversário do regresso do BATALHÃO DE ARTILHARIA 741. Mas foi isso o que as suas palavras, se diferentes, pretenderam dizer.
No dia 9 de Março do já longínquo ano de 1967 desembarcámos no Cais da Rocha do Conde de Óbidos, concluindo-se, naquele dia, o que tinha sido a nossa comissão de serviço na defesa do Ultramar Português. A data foi comemorada logo no ano seguinte por um pequeno grupo de camaradas de Lisboa – da CArt 739 - e, com o tempo, vários outros grupos iniciaram almoços ou jantares de confraternização – no Porto, igualmente da CArt 739 - e em Santarém, de âmbito mais alargado.
Como, nestas coisas, contacto atrai contacto, os camaradas de Santarém acabaram por conseguir uma já relativamente extensa lista de nomes, abalançando-se na organização de um convívio a “nível nacional”. Cabe aqui referir os nomes de dois dos entusiastas iniciais: o Vardasca (infelizmente, já desaparecido) e o Bragança Mendes que mantiveram viva, por alguns anos, a chama dos reencontros.
Um pouco mais tarde um outro camarada – o Armando Sobreiro – “agarrou” o assunto e manteve, por algum tempo também, a realização do evento. Até que um dia tocou em sorte ao subscritor assumir a responsabilidade da organização do convívio anual. Assumiu e…continua a assumi-la, se não com as forças do princípio, pelo menos com o mesmo entusiasmo e idêntica satisfação.
Regressámos, este ano, ao Salão Milénio, nas Caldas da Rainha, agora com gerência diferente da que nos recebera em 2009. Como em todos os convívios anteriores, coisas houve que correram bem e outras que correram…menos bem! Muitas delas escapam ao nosso controlo, e, por muito que queiramos, torna-se impossível corrigir localmente pequenos detalhes, menos conseguidos. Procuramos aprender com os erros e, de ano para ano, tentamos corrigir o que, no ano anterior, esteve mal.
Entendemos que a satisfação maior é o convívio entre velhos camaradas. Convívio que se traduz na possibilidade de uma conversa recordando os bons e os maus momentos passados juntos, LÁ. Porque somente quem LÁ esteve, é efectivamente capaz de compreender os laços de amizade e de camaradagem que nos ligam hoje e nos ligarão até ao fim da nossa vida. Laços forjados no perigo do dia a dia LÁ vivido.
Como sempre, comoventes são os momentos de silêncio à memória dos nossos mortos. Os que morreram LÁ mas também todos aqueles que, ao longos de estes anos, foram falecendo, alguns bem recentemente, como o Cel José Soares, nosso Comandante, o Babo da CArt 738, o “Setúbal” da CArt 739, o Fernandes e o Pereira da CArt 740…
Quarenta e quatro anos volvidos ORGULHAMO-NOS DE TER CUMPRIDO O NOSSO DEVER!
CART 738
CART 739
CART 740
CCS
PS Quero agradecer ao Carlos Cristóvão - do BCaç 715, mas que confraterniza connosco - a oferta de umas quantas fotografias que, ele próprio, tirou. Passarão a fazer parte do Álbum do BART 741. Dar-lhes-ei publicidade no próximo postal;
PPS Entretanto, outro grupo de fotografias pertença do Carlos Fonseca, da CArt 738, poderão ser apreciadas NO BLOGUE DAQUELA CART.