Tanto quanto me lembro, eram três as principais operações de contra-guerrilha usadas, habitualmente, pela tropa de Infantaria. Eram a emboscada – que consistia numa espera, em terreno favorável –, o golpe-de-mão – uma acção, tão surpreendente quanto possível, sobre um aquartelamento – e a batida – que envolvia um número elevado de efectivos, já que se pretendia criar um “corredor”, ladeado de tropa e batido por uma força, num movimento de êmbolo.
Esta última era pouco usada, pelo menos no meu tempo, devido aos muitos efectivos de que necessitava. O golpe-de-mão era a mais frequente.
Uma emboscada era um aborrecimento! Uma “seca”, como agora se diz. De facto, e em virtude da escassez de informações, sucedia permanecermos alguns dias, no mesmo local, em silêncio, sem fumar, e muitas vezes sem qualquer resultado. Por isso, começou a ser frequente levarem-se livros e revistas para melhor se passar o tempo quando se não estava de atalaia.
Esta fotografia é de um desses momentos, não de repouso, mas de cansativa espera!
VETERANO
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